Land Rover Freelander 2 Diesel

15/07/2015 18:25
 
Land Rover Freelander 2 Diesel
Land Rover Freelander 2 Diesel
Land Rover mudou a dieta de seu caçulinha e agora o Freelander 2 pode rodar com diesel.  A mudança de combustível foi feita com a adoção de um motor 2.2 16V turbo, capaz de gerar 190 cavalos e torque de 42,82 kgfm a meros 1.750 rpm. Se você acha que carros diesel são lentos, pesados e ruidosos, livre-se desta ideia. Por conta da transmissão de seis marchas, controle eletrônico de tração e da turbina de abertura variável, o desempenho é semelhante ao de um carro a gasolina. Ruídos e vibrações também são discretos.
A bordo do Freelander diesel, a 120 km/h, a rotação do motor é mantida a cerca de 1.600 rpm, por isso o barulho dentro da cabine é mínimo. O esmero no isolamento acústico completa a tarefa de preservar o silêncio interno.
Motor 2.2 16V desenvolve 190 cavalos
Motor 2.2 16V desenvolve 190 cavalos
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ZAP Carros avaliou a novidade em um percurso de quase 400 quilômetros, rodando por asfalto bom, asfalto ruim, areia, lama e terra batida. Até as dunas doRio Grande do Norte puderam ser enfrentadas, cenário normalmente tomado por buggies com motor a ar.
Acho pouco provável que o dono de um Freelander submeta seu luxuoso utilitário a caminhos tão severos quanto aos do test drive promovido pela Land Rover. A marca quer provar que o carro encara desafios difíceis, ainda que seus clientes não enfrentem atoleiros diariamente. Mas, de fato, o Freelander anda com tranquilidade por terrenos que maltratam vários supostos aventureiros off-road.
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Com a chegada do Freelander diesel, a gama passa a ser a mais completa da linha, que conta, inclusive, com o primeiro 4×2 da Land Rover. O propulsor 3.2 a gasolina gera 233 cavalos e o 2.2 diesel, 190 cv.
Um dos méritos do Freelander é não exigir que o motorista seja um ás no volante para enfrentar terrenos acidentados. O recurso Terrain Response, acionado por meio de um botão no console, modifica o comportamento do carro de acordo com o piso.
Interior é luxuoso. Acabamento tem o mesmo esmero dos modelos mais caros
Interior é luxuoso. Acabamento tem o mesmo esmero dos modelos mais caros
Para rodar em areia, basta selecionar este tipo de terreno e o gerenciamento eletrônico do motor atrasa as trocas de marcha, mantendo o giro do motor sempre elevado. O acelerador responde mais rápido aos comandos e o pedal de freio endurece, evitando frenagens bruscas.
Na terra batida, ocorre o contrário. A eletrônica monitora a tração para evitar que as rodas patinem e o condutor perca o controle do carro.
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As seis marchas da transmissão têm dupla função. Em alta velocidade, permitem que o propulsor seja mantido em baixas rotações, aumentando o conforto. Para enfrentar areia fofa, subidas íngremes e terrenos difíceis, a primeira marcha faz as vezes de reduzida - recurso que o utilitário não tem.
A segunda geração do Freelander chegou ao mercado em 2006. Como tradicionalmente ocorre nos veículos da Land Rover, o visual mudou pouco de lá para cá. É um dos modelos mais vendidos da marca, respondendo por cerca de 30% das vendas mundiais da empresa. No Brasil, disputa o título de mais vendido com oDiscovery 4.
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